terça-feira, 11 de agosto de 2009

Alpes ganham mais uma história, a minha história!

Após algum tempo sem colocar novidades n’O meu blogue’, surge hoje e já com alguns dias de atraso uma pequena descrição de mais uma aventura minha nas montanhas!

Um grupo de quatro amigos de longa data partiu de Santo Tirso á procura de aventura e novas experiências (Grupo ArLivre), com o sonho e a vontade de escalar o Mont Blanc nos Alpes Franceses, o ponto mais alto da Europa Ocidental, 4807m de altitude e o local do nascimento do Alpinismo.

Para vos descrever mais este feito, esta experiencia que pude viver, poderia realizar uma descrição resumida de cada dia, mas penso que nem mil palavras conseguiriam fazer transparecer o que vivi e consegui sentir num local com a imponência e história dos Alpes.
Daí deixar umas linhas resumidas e algumas fotos que captaram alguns momentos, para mim, momentos dignos de registo.



Começando então pelo primeiro dia.
Uma viagem de quase 19h só com paragens para abastecer o veiculo, o que demonstrava e reflectia a nossa ânsia e vontade de concretizar algo que já á muito havia sido programado e desejado, chegar ao ceio da cordilheira dos Alpes o mais rápido possível, ver e sentir a montanha…

Algo inédito feito pelo nosso grupo se esperava. A prática de Alpinismo de uma forma mais á séria, caminhar em gelo, andar em glaciar, ultrapassar os diferentes obstáculos moldados pelo vento na neve e os obstáculos gerados pelos movimentos de massas de neve e gelo.
Por termos conhecimento das dificuldades que se poderiam encontrar adquirimos previamente equipamento técnico que nos garantisse alguma segurança e comodidade!
Após tanta pesquisa, visualização de fotos e vídeos, troca de opiniões com pessoas mais experientes e conhecedoras do local, no momento em que lá cheguei e olhei para a montanha, tudo parecia maior e bem mais imponente, uma montanha que impunha o seu respeito por todas as vertentes que apresentava.


Resumindo os nossos planos para os primeiros dias.
Teríamos dois dias de viagem e um dia de descanso antes de partir em total autonomia para a montanha para um período de 6 dias.
Como a nossa viagem foi rápida e só nos ocupou um dia antecipamos o dia de descanso, aproveitando para conhecer um pouco da cidade de Chamonix e comprar alguma alimentação que ainda nos faltava para a ascensão. Nesse dia encontramo-nos com mais um amigo que já lá se encontrava e ficamos assim com conhecimento pormenorizado das condições da montanha.

Dormir nessa noite pensava eu que iria ser impossível. Pois os meus pensamentos e últimas análises em noites que precedem dias como o que se iria seguir nunca me deixam dormir. Contudo a viagem do dia anterior, que havia sido desgastante, permitiu-me adormecer pouco depois de entrar no saco cama!

Ficou então programado efectuar num primeiro dia a ascensão ao Refuge Albert 1er (±2720m) e bivacar nas suas imediações.
Para o meu grupo só faz sentido estar nestes locais sem recorrer a refúgios, guias ou outro tipo de meios que sejam algo mais do que nós e o que a Natureza virgem tem para nos dar. Dai carregarmos connosco tenda, alimentação, água e todos os bens que nos sejam essenciais.
Palmilhamos as montanhas e fazemos cumes porque gostamos, porque o fazemos juntos, porque nos divertimos. Não o fazemos porque os outros o fazem, não o fazemos para provar algo a alguém. O máximo que poderemos provar é a nós mesmos que conseguimos vencer os obstáculos e viver sonhos, os nossos sonhos!

As palavras anteriormente proferidas podem ser assumidas como um desabafo, pois infelizmente, algo tão bonito e puro como escalar uma montanha tem-se tornado um comércio, um negócio que tem transformado alpinistas em pessoas que não sentem o que estão a fazer, e fazem-no por vezes de forma muito rude só para ganhar o seu dinheiro. Desvalorizando a sua relação com o meio ambiente e por vezes mesmo com o ser humano.


Continuando... no dia seguinte estava programado fazer o cume do Aguille du Tour (±3550m) e voltar ao refugio, para no dia seguinte descer a Chamonix, abastecer nova alimentação, trocar de roupas e ir dormir ao pé de um refugio a 3167m, o refugio Rousse a duas horas de Nid d’Aigle, isto já na rota clássica de ascensão ao Mont Blanc.

No dia seguinte surgia uma subida de mais três horas ao Refuge de L’Aguill du Goûter a 3817m, sendo então no dia que se seguia a ascensão final passando por L’epoule du Dôme du Goûter (4350m), passando les Bosses e fazer as cristas atingindo dessa forma o cume do Mont Blanc a 4807m, efectuando de seguida a descida de uma só vez até Chamonix exactamente pela mesma rota de ascensão.
Os dias seguintes seriam dedicados a escalada em rocha e pequenas travessias em jeito de passeios pelas paisagens Alpinas, incluindo uns mergulhos em piscinas naturais existentes na zona!




Já dediquei bastantes palavras ao que estava programado fazer e quase nenhuma ao que fiz!
Por isso aqui vai.
Na noite antes de partir para a aclimatação na zona do Tour, preparamos as mochilas para no dia seguinte podermos dormir um pouco mais.
Quando nos levantamos fomos direitinhos aos meios mecânicos que nos levavam ao inicio do trilho no Col de Balme. E como planeado demoramos cerca de 2h para chegar ao Refuge Albert 1er. Escolhemos então com calma e cuidado o local para montar tenda.

Tivemos tempo para olhar e voltar a olhar para o enorme glaciar que já se mostrava abaixo de nós, até ao ponto em que os nossos olhos já se habituavam á sua grandiosidade.
Como ainda não era muito tarde e estávamos cheios de força e vontade de ir para a neve e o gelo, equipamo-nos com os ferros (crampons e piolet). E fomos ‘treinar’ quedas na neve e algumas técnicas de ascensão.

Já todos contentes e com sorrisos enormes voltamos às tendas para preparar o jantar e deitar os ‘cadáveres’ a descansar! Mal sabíamos nós o que nos esperava no dia seguinte, e as experiencias que iríamos viver, o que levaria a moldar novos planos para os restantes dias.

O dia começou cedo, pois sabíamos que para fazer o cume do Aguille du Tour necessitávamos de cerca de 5h para efectuar a ascensão, e queríamos vir ainda relativamente cedo para baixo, tendo assim ainda boas condições de neve para efectuar a descida em segurança.

Lá nos equipamos e começamos a trilhar caminho com duas cordadas de duas pessoas por corda. Eu liguei o meu GPS e lá fomos nós cheios de entusiasmos a dar os primeiros passos mais á seria, e logo sobre um glaciar duro e sem grande neve. O gelo, as crevasses e a pouca inclinação o caracterizavam.

Inicialmente entre blocos rochosos e o chão gelado lá chegamos às primeiras pendentes carregadas de neve fofa.
Após uns primeiros metros a caminhar na neve num passo mais largo a passar sobre uma rocha a minha perna enterra-se um pouco mais, nisto aviso o meu ‘pesado’ companheiro de corda, ‘Olha que me ia enterrando!’.
Mal volto a olhar para a frente sinto a argola de corda que levava na mão a me puxar, só tenho tempo de a agarrar com força e cravar com a outra mão o piolet na neve, sendo na mesma puxado pelo companheiro de corda, volto-me e cravo bem fundo os meus calcanhares na neve e com a ajuda dos crampons lá paramos.
Fiquei logo assustado, alguns minutos a caminhar e já estou a fazer algo que espera nunca ter que fazer. Lá estava pendurado o meu amigo pelos braços num buraco. Analisamos a situação, apoderamo-nos do que se estava a passar e não passava mesmo de um pequeno buraco, onde quase conseguia ter pé! Contudo ficou logo uma pequena amostra do que poderia acontecer numa grande crevasse.

Lá continuamos, as duas cordadas sempre próximas uma da outra, e entre risos, paragens e fotos iamos subindo. A subida por vezes ganhava pendentes com inclinações consideráveis em que para progredir o auxílio das mãos era indispensável pois o chão quase se tornava numa parede á nossa frente dada a sua forte inclinação.

A determinada altura já conseguíamos ver mais a Sul o Mont Blanc e parte da rota dos quatro cumes. Era lindo, uma visão poderosa.

Tudo corria como esperado, até que ao chegar á base do cume do Tour o peso da neve havia criado uma grande crevasse dificultando e tornando arriscado o acesso a este.
Esta imagem foi-nos transmitia por um grupo que vinha já a descer e tinha abortado a subida barrada por esta crevasse. Contudo já estávamos próximos do local e decidimos lá ir ver com os nossos próprios olhos como se encontrava o terreno.

Quando lá chegamos realmente existia uma crevasse, mas não muito diferente das que já havíamos cruzado durante a ascensão. Com cuidados extras e triplicada a atenção, com facilidade a passamos.
Começamos então a escalada final ao cume, onde nem todos conseguem ir pois implica técnicas de escalada.
Aqui já não existia neve, a inclinação era já vertical, a neve não se conseguia acumular, existia sim era muito vento!
Deixamos então os ferros e mochilas na base da montanha e lá fomos nós fazer uma das coisas q mais gostamos, escalar montanhas!


Chegados lá cima tinha uma vista enorme sobre a cordilheira dos Alpes, víamos França,Suíça e quase Italia, tudo cheio de neve. Fazia lembrar uma bacia cheia de montanhas, mas todas elas tapadas quase pelo mesmo nível de neve, deixando descobertos apenas os seus últimos metros, os seus picos mais afiados, aqueles mais pontiagudos.

Ora estava na hora de tirar umas fotos e voltar para baixo, antes que as crevasses e as grandes inclinações de neve nos criasse algum problema adicional, pois a sua consistência diminui com os raios solares mais fortes da tarde.

Com o mesmo cuidado passamos a primeira crevasse e começamos a descer uma primeira de duas grandes descidas a efectuar. Nesta altura ia a minha cordada em segundo lugar e eu agora também como segundo elemento de corda.
Começamos a descer e a ver que as 5h que demoramos a subir iriam ser resumidas a pouco mais de 2h de descida.
Mas mal entramos na segunda descida de maior inclinação o amigo que ia encordado comigo ficou com o crampon do seu pé direito preso na neve, fazendo com que se desequilibrasse e fizesse um grave entorse, o que o levou a cair e a me voltar a puxar, mas desta vez a grande velocidade. Deslizamos cerca de 5m até voltar a conseguir cravar o meu piolet e parar completamente a queda.

Quando nos aproximamos dele apercebemo-nos que algo de grave lhe tinha acontecido, pois é pessoa de se queixar só quando é mesmo preciso, e acreditem que se queixava bem!
Após uns longos minutos, analisamos a situação e em unanimidade de grupo pensou-se ser um entorse grave. Decidiu-se resgatar o nosso amigo até ao refúgio, onde tínhamos o nosso 'campo base' montado.
Pelo sim ou pelo não fechamos um bastão e utilizamos como tala para imobilizar um pouco mais a perna, caso houvesse algo mais que um entorse.

Deixamos de andar em duas cordadas e passamos os três a corda pelo nosso amigo para o começar a puxar pela neve fora. Carregamos a sua mochila e a ele em descidas e subidas, parávamos nas crevasses para estudar o melhor local de passagem, e com isto demoramos cerca de 6h para fazer um percurso de 2h.

Foi uma experiencia única que enriqueceu quer a mim quer ao grupo. Deu também para aprender que nestas situações só podemos contar com o nosso grupo, pois passaram por nós expedições com guias cardenciados e não nos foi oferecido pela parte deles qualquer tipo de auxílio, limitavam-se a olhar e a passar!
Após a passagem dessas pessoas pelo refúgio, ninguém saiu em nossa direcção, nem mesmo quando chegamos às tendas, ninguém veio ver o que se passava. Penso que não o fizeram, porque os grupos que nos viram nem devem ter dado conhecimento do que se passava lá em cima connosco! Mas prontos...é pena que o Alpinismo se esteja a tornar em algo deste genero.


Com cuidados redobrados, com todos de olhos bem abertos a fazer a leitura do terreno lá fomos trazendo o nosso amigo. Nas paragens em que aproveitava para descansar o seu sofrimento, conseguia ver o seu espírito de sacrifício, mas ao mesmo tempo conseguia ver nas suas feições toda a sua calma e confiança que aplicava em nós e nas nossas capacidades, isso ajudava-nos a progredir.
Todos nós íamos calados e atentos, de vez em quando perguntávamos se estava tudo bem, e com um gesto de cabeça a resposta era dada de imediato.
Naquele momento fomos um só, em que todos pensamos da mesma forma e facilmente se tomavam decisões. Isto porque somos um grupo, um grupo de amigos. Amigos que já se conhecem e trabalham juntos alguns anos.
Sem dúvida que esta foi mais uma experiencia que apesar de ter sido muito dolorosa para um de nós, foi bastante enriquecedora e valorosa para o grupo.

Chegados às tendas, tratamos o tornozelo do nosso amigo com uma pomada milagrosa e umas ligas, pensando nós que no dia seguinte iria conseguir completar a descida de 3h até á cidade.
No dia seguinte acordamos e desmontamos campo, distribuímos o peso da sua mochila por todos nós para ele ir mais ligeiro, pois aqui a descida tinha que ser feita por ele e com auxílio dos bastões, pois no lugar da neve agora só havia rocha, blocos e mais blocos de rocha e formavam degraus e mais degrau entre elas.

Foi ai que tomamos consciência que ele não podia ter só um entorse pois a sua progressão no terreno era mesmo muito lenta e penosa. Foi quando decidimos chamar o meio para o evacuar da montanha.
Fomos ao refúgio e por intermédio da responsável do refúgio chamamos o helicóptero de resgate. Após o contacto, passados 10min. apareceu ele lá no meio do céu azul.
Meteram-no dentro do helicóptero e num instante desapareceu.

Começamos nós a descida, em pouco mais de 1h já estava-mos lá em baixo a tirar as mochilas das costas e a ir ter com ele ao hospital de campanha ver o que realmente se tinha passado com a sua perna.
Quando lá chegamos já estava deitado numa cama do quarto das urgências com a perna engessada, disseram-nos que tinha a tíbia partida e os ligamentos do tornozelo muito mal tratados.
Fiquei triste por tudo o que tinha acontecido, acho que ele não merecia ter tido tal infortúnio. Mas logo a seguir começamos a brincar com a situação, e a partir daí sempre que íamos ter com ele ao hospital as enfermeiras tinham que fechar a porta do nosso quarto pois havia sempre festa!

Soubemos depois que ele iria ser transferido para um outro hospital e ser submetido a uma cirurgia para rectificar a posição dos ossos e dar um arranjo nos tendões.

Nesse mesmo dia após termos saído do hospital, fomos procurar um parque de campismo próximo do novo hospital para ficar mais próximo do nosso amigo. Decidimos abortar todos os planos que havíamos feito e esperar que ele saísse do hospital.
No novo hospital teve lá três dias. Conhecemos no hospital uns Holandeses que estavam no mesmo parque que nós, havia festa todos os dias naquele quarto da ala de cirurgias, penso que as enfermeiras devem ter ficado com boa imagem dos portugueses!

Quando saído do hospital teve que aguardar um dia no parque de campismo por um voo que se arranjou para ele vir embora. Foi nessa altura em que ele queria a toda a força que nós três continuássemos as nossas férias, queria que concretizássemos o que havíamos programado já á muito tempo. Mas como ele próprio lá no fundo sabia, nós somos um grupo e apesar de termos os nossos objectivos, também temos os nossos ideais, e há coisas bem mais importantes que a obsessão de fazer um cume!
Dessa forma e já decidido, indo um embora vamos todos, quase ao lema dos mosqueteiros ‘um por todos e todos por um’.
Deixamo-lo no avião e viemos em direcção a casa.
Com 12h de diferença chegamos a Portugal.

No dia seguinte foi arrumar todo o material direitinho. Resta agora esperar pelo próximo ano para voltar ao sitio!

Tirando este acontecimento inesperado, conseguimos contudo fazer um cume, ganhar experiencias com técnicas de alpinismo, enriquecemos as nossas ligações como grupo e pudemos presenciar paisagens e visões únicas. Para terem uma ideia do que os meus olhos viram, o meu nariz cheirou e o meu corpo sentiu aqui ficam algumas fotos.

9 comentários:

  1. Mt bem!!! Fica uma sensação boa ao ler estas tuas palavras...

    Parabéns pela aventura (mm não correspondendo aos vossos planos)!

    E saúdo-vos o vosso sentimento de amizade, companheirismo e lealdade... AMIGOS assim enriquecem a nossa vida...

    Bj

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  2. Tenho que te dar os meus parabéns! melhor descrisão do que esta era praticamente impossivel, tenho de louvar o trabalho todo que tives-t...e não te pagam para isto, olha se pagassem... estás pronto para escrever um livro, ao qual eu sugiro que se chame "As Historias da minha vida" pois tu sem dúvida que tens muitas para contar..e por a certeza de que quem o começar a ler já mais vai parar.
    É um orgulho fazeres parte do nosso grupo. Sempre que precisarem já sabes... Abraço

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  3. Texto e experiencia FANTASTICA...

    Primeira lição que aprendi em montanha, na altura devia ter uns oito anos " em montanha é todos por um e um por todos". Fico feliz por ver que esse lema continua.

    Mas o que mais gostei foi do Titulo " Alpes ganha mais uma historia... a Minha Historia"

    Tiago, acabastes de dar o teu contributo para o enriquecimento dessa serra. PARABENS.

    Saudações montanheiras :)

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  4. “JURA”, kakakakaka, vou abrir a minha caixinha de Pandora, já estive em “Chamonix”, quando fiz a “ Route du Vin”, “Há muito, muito tempo era eu uma criança, kakakakaka”, bem mas nunca me ocorreu tal devaneio subir as escarpas que me rodeavam até porque sou um tanto ó quanto distraída, para tal aventura, kakakaka. Há digo “JURA” porque é um dos vinhos “Français” característicos dessa região, kakakakaka.

    Bem, estou feliz por ver que realmente apreciaram o momento e viveram a amizade de uma forma intensa, de louvar, muito giro a vossa prova de amizade, o vosso modo de agir deixa-me feliz e faz me acreditar que afinal existem valores muito para além de tudo, bem isto é muito sério para sair da minha caixinha, kakakaka.

    Beijufas.

    En Français:

    “Je suis três content por vous”

    Bise

    Au revoir, kakakaka.

    P.S. A não esquecer as fotinhas, kikikiki.

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  5. Obrigado pelos Parabéns. Gostei dos actos de camaradagem aqui descritos. Para o ano consegues a montanha continua lá. Eu só consegui à 4 tentativa, mas desta vez fui sozinho.Abraço e as melhoras do teu amigo.

    Samuel Passos

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  6. Para o ano lá estaremos para fazer a via que não fizemos este ano e muito provavelmente uma outra via isto se as condições nos permitirem e se nenhum percalço surgir.
    Os Alpes são um local onde se pode ir varias vezes e ficam sempre muitas coisas por ver e fazer.
    Aconselho a toda a gente, desde grupo de escuteiros ou ao turista menos experiente ao alpinista mais experiente. Encontram-se lá locais para todos os amantes da natureza e dos desportos radicais poderem desfrutar.

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  7. Tiago, parabéns pelo texto.

    Aproveito também para vos felicitar aos 4 por fazerem parte de um grupo tão coeso e unido, cada vez mais é um privilégio raro e de valor incalculável.

    Abraço

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  8. Parabéns a todos, este tipo de actividades não se resumem apenas ao cume, mas também ao caminho que percurremos para lá chegar. O vosso percurso foi exemplar.

    Abraço
    Natália

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  9. Parabéns pelo texto e pelas fotos que vi no hi5. Continuem com esse espírito de união, camaradagem, sensibilidade...amigos assim são para toda a vida!

    beijinhos,

    martinha

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Quem sou?

Chamo-me Tiago e deu-me para criar um blogue...Sou um apaixonado pela vida, dou valor a coisas simples e verdadeiras...como por exemplo a Natureza. Adoro desporto, adrenalina, caminhar, fotografar, estar no seio da Natureza, estar com os amigos...
Nasci em 83 e adoro a minha geração, profissionalmente estou no ramo da engenharia do ambiente (formado na FEUP). Sou da cidade mais bonita do país, Santo Tirso. Resta-me dizer que vou tentar colocar novidades neste meu espaço, pois 'O Meu Blogue' irá reflectir um pouco das coisas que faço e que me chamam a atenção. Mesmo que não o actualize muito tem um leque enorme de sites e blogues que diariamente visualizo...aconselho ;)