No sábado fui participar TT no Trial do Olo, zona de Amarante. Acompanhado por um bom grupo de amigos, todos eles amantes do Todo Terreno. Daí só poderia sair um dia em grande, cheio de sorrisos e muitas brincadeiras!
Para este trial foram criadas várias equipas constituídas por cerca e 5 carros 4x4 que percorriam alternadamente pistas com obstáculos diferentes. Foram 5 as pistas que criaram este ano com diferentes obstáculos.
Já depois de hora prevista para a abertura ainda chegavam carros. Alguns deles chegavam de forma original e surpreendente, transportados por grandes camiões! Chegavam também carros que surpreendiam pelo equipamento eu traziam e outros por serem carros novos, apenas com 4 meses de vida!
Os vários grupos foram distribuídos pelas várias pistas. O meu grupo começou pelo percurso do rio, para mim o mais bonito, recheado de passagens técnicas que requeriam já alguma perícia e boa leitura do terreno.
Depois de almoçar entramos num outro percurso. Já com presença de lama e alguns regos, que faziam os jipes alçar a roda fazendo grandes cruzamentos de eixos, e passar de um 4x4 para um 4x3 por vezes ligados aos seus bloqueios! Também foi um percurso engraçado, marcado pela presença de uma mata mais densa. Este percurso teve uma saída que proporcionou momentos de espectáculo, pois os carros entravam dentro de um pequeno buraco cheio de água lamacenta que não permitia fazer leitura do terreno fazendo com que se tivesse ‘botar’ gás para sair de lá de dentro sem saber muito bem como iria reagir o jipe. O nosso laranja teve mesmo quase a fazer baloiço, indeciso se aterrava de 4 rodas ou então de lado!
Foi depois destes momentos que passamos por uma pista entre duas colinas que nos fez percorrer o seu curto vale, todo ele trialeiro, constituído por regos fundos e rocha.
Este pequeno percurso terminava com uma rampa de alguma dificuldade com inclinação superior 50º.
Essa dificuldade fez-se sentir porque por lá já haviam passado outros grupos e deixaram a rampa com terreno todo solto. Impossível um carro subir sem recorrer ao guincho uma vez que o solo não tinha consistência. Mesmo para o melhor pneu e com mais taco para agarrar seria impossivel subir aquela rampa de terra solta.
Para terminar fomos fazer o percurso mais difícil. Este que ao inicio do dia era percorrido por um pequeno rego de água, ao final do dia, quando lá chegamos e depois de vários carros por lá já terem passado, o rego de água era agora um emalhado de regos e lama. O que fez com que os carros ficassem praticamente sem taco no pneu, pois estes ficavam repletos de lama.
Por vezes tinha que se deixar cair o jipe dentro do rego, como por vezes se tinha q fazer subir as rodas, fazendo com que estas passassem uma de cada lado dos regos.
Na parte final sentiu-se alguma dificuldade pois havia também muita lama e corria-se o risco de poder estragar os carros caso estes fugissem para onde não seria mais desejável. E no monte muitas vezes são os carros que mandam e escolhem para onde querem ir!
No final pode-se ter um saldo muito positivo. Toda a gente se divertiu, as dificuldades foram todas ultrapassadas da melhor forma e o grupo continua a somar pontos.
Fui deixando algumas fotos dos diferentes percursos só para ficarem com um cheirinho de como foi aquilo por lá.
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